NÃO ME DISPONHO A ENSINAR
Não mais me disponho a ensinar coisa alguma a ninguém.
Passou o tempo em que estava certo de tudo o que sabia,
Hoje sei que de minhas incertezas não estou certo também,
Por isso divago em palavras que me encobrem, na poesia.
Se não ensino com o que carrego na vida comigo,
Será vã qualquer tentativa de ensinar com meras palavras.
E a sabedoria não terá expressão e abrigo
Nos discursos meros ou nas poéticas lavras.
Escondo-me. Que me busque quem quiser
Encontrar as verdades escondidas em minhas vivências.
Que tenha paciência para buscar quem tiver
A ânsia de conhecer de minha vida a ciência.
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