SEM MEDO DE SER

 Já pensou em quantas vezes deixamos de fazer coisas, com medo do julgamento alheio? Temos medo de sermos ridículos, de não conseguirmos a aprovação dos outros. E assim continuamos fazendo tudo, apenas e tão somente, para agradar.

Falamos coisas que agradam, nos ligando ao politicamente correto, ao moralmente aceito, ao socialmente aprovado, ao regulado pelas normas. E vamos tecendo a vida, ligados ao normal da sociedade, como seres normais.

E não queremos correr o risco de lançarmos pensamentos divergentes, de criarmos algum trabalho fora do padrão, de tentarmos outros caminhos para seguirmos, outros métodos para chegarmos aos objetivos que almejamos.

No entanto, a humanidade só cresce através daqueles que buscam olhar diferentemente para o mundo. E criam formas diferentes de ver e  expressar o que os outros não veem. Ou vendo, não expressam, por puro medo das novas expressões.

Não posso ter medo de ser diferente, de expressar diferente, de ser eu mesmo. É só assim que crio e nutro minha própria identidade.

Não vale a pena temer as opiniões alheias.

Depois, quando eu morrer, ou talvez antes disso,  em pouco tempo serei esquecido. 

E, no final, descobrirei que não tive tanta importância assim aos olhos alheios, fazendo apenas o que esperavam de mim.

Tenho que quebrar as regras dos outros e minhas próprias para ser eu mesmo.

Não vou ter medo de ser estranho, diferente ou esquisito. Devo ter medo, sim, de não ser eu mesmo!


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