DUAS PERGUNTAS FUNDAMENTAIS NA VIDA
Tem gente que passa pela vida, sem grandes perguntas. Eu amo estas pessoas, elas vivem sem grandes angústias. Como os demais animais, alguns homens e mulheres, simplesmente vivem, sem questionar. Comem, bebem, dormem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem É o ciclo natural aceito como vem, e pronto!
Uma boa parte da humanidade, porém, se questiona e quer saber. Busca-se uma resposta que dê sentido à existência. Para que vivo? Estou aqui por acaso? Existe um plano maior? Minha vida é isso aqui apenas: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer? Depois disso é o fim?
Em busca desta resposta nascem as filosofias e teologias, as teorias mais desencontradas. Há alguns pensamentos desenvolvidos pela humanidade, no decorrer de sua história, que trazem alívio, consolo e esperança. Há outros pensamentos que puxam o homem para o desespero, indicando a vida como um absurdo, algo sem sentido.
Sou favorável ao pensamento positivo. E isto nem tem a ver com crer ou não em Deus, ou em vida eterna, pois há quem é ateu convicto, e que não acredita na imortalidade da alma, mas, mesmo assim, prega um sentido para a vida. Se a vida não tem sentido, pode-se criá-lo, pois se reconhece ao homem a capacidade de inventar coisas e também de se reinventar.
No entanto, tem perguntas que precisam ser respondidas. Para mim duas são fundamentais: a primeira é sobre a existência de Deus e a segunda é sobre sua amorosidade.
Para mim, Deus existe ou então tudo é absurdo. A esta pergunta não há dificuldade em encontrar a resposta. De fato, muitos filósofos antigos já provaram, através da lógica das coisas, que Deus existe. Há os argumentos da causalidade, da ordem das coisas, da harmonia do universo, etc. Enfim, a natureza com seu esplendor mostra a existência de um Criador, também chamado de Primeiro Motor, aquele que tudo move e que não é movido por outro, o ser Supremo, o Arquiteto do Universo, o Princípio de Tudo, a Causa Primeira.
Sobre a existência de Deus vê-se logo que não há grande dificuldade de aceitação. Ele existe e ponto final.
A coisa começa a complicar quando falamos da amorosidade de Deus. Para esta pergunta os filósofos não dão a resposta. Aliás, é possível pensar num Deus existente e longínquo, um criador indiferente às criaturas, pode-se acreditar na existência de um Deus que não se envolve com o ser criado.
Então a grande questão agora se torna: Deus existe, sim, mas Ele me ama?
Aqui não tem outro jeito. A resposta só pode vir pela fé. E aqui entra o papel das religiões, tentando dar uma resposta, sendo a resposta mais alegre para nós aquela dada pelo cristianismo, o qual afirma enfaticamente: " Deus é amor".
Apesar de todas as contradições na vida prática de nosso cristianismo, esta ainda é a resposta mais consoladora para a humanidade.
O que dá sentido para minha vida são, portanto, estas duas respostas, que eu considero fundamentais: primeiramente, Deus existe; e, por último, mas tão importante quanto a primeira, Deus me ama!
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