PLANTANDO ENTRE LÁGRIMAS, COLHENDO A LIBERDADE!
Não vou mais gastar meu tempo falando para as paredes. Mas mesmo assim, vez ou outra tenho que sussurrar, porque não posso esquecer que ainda sei falar.
E hoje vou sussurrar um lamento! Acabei de escrever um livro de poemas, seu título provisório é "PLANTANDO ENTRE LÁGRIMAS, COLHENDO A LIBERDADE"!
E continuo escrevendo, meu propósito agora é aliviar a mão, em outro livro que começa a ser gerado! Pretendo escrever coisas leves, aplicando técnicas de métrica e outras experimentações poéticas, mas sem renunciar, de modo algum, a liberdade que me é tão cara.
Descobri que é difícil fazer uma viagem pelo interior, se revelando em poemas, mas pior é pensar que tudo pode permanecer como um sonho engavetado. Tenho que descobrir as formas de fazer isto tudo vir à luz. Sei que não posso fazer este trajeto sozinho. Há de surgir respostas para minhas perguntas, agora feitas no nível prático.
Ainda precisa-se plantar, mesmo que entre lágrimas, para se colher com a alegria a liberdade e a libertação. A vida é assim mesmo: entre altos e baixos se vai para a frente.
Apesar disso, vou continuar escrevendo, escrevendo. Se não tiver leitores, serei o leitor de mim mesmo, pois sei que tenho muito a aprender, mergulhando em mim mesmo.
Assim me expressei em um dos poemas presentes no livro:
"O
GARIMPEIRO
Quando eu escrevo,
Faço um mergulho
Dentro de mim.
E dentro de mim,
Em grutas escuras,
Vou seguindo
À procura de luz.
Sou um garimpeiro de mim,
Remexendo,
Escavando.
Pois tendo escavado
E remexido,
Pode-se encontrar
O ouro escondido."
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