MEUS ESCRITOS, MINHA ENTREGA
Pensei um dia que nasci para ensinar até descobrir que nasci mesmo para aprender: aprendendo, esquecendo, aprendendo a esquecer. Sempre numa ansiedade para comunicar, aprendi um pouco de ciência, de filosofia e outras inutilidades para aparelhar-me de objetividades. Mas a memória é sempre traidora. E com o tempo nem sequer sabemos se era verdade o que aprendemos e recomeçamos novos ciclos de aprendizagem-desaprendizagem contínuos, eternos, pelo menos enquanto durarmos. E tudo seca, ou quase tudo: seca a fonte da objetividade e de tudo fica talvez o gosto da linguagem, de onde nasce a quase-poesia que me retroalimenta. Não nasci para ensinar coisa alguma, mas para eternamente alimentar-me de autoconhecimento e derramar-me em palavras, numa doce e, às vezes, dolorida entrega. Segue anexo link para meu livro de Poemas "PLANTANDO ENTRE LÁGRIMAS, COLHENDO A LIBERDADE": https://clubedeautores.com.b...