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A mostrar mensagens de novembro, 2021

MEUS ESCRITOS, MINHA ENTREGA

    Pensei um dia que nasci para ensinar até descobrir que nasci mesmo para aprender: aprendendo, esquecendo, aprendendo a esquecer.     Sempre numa ansiedade para comunicar, aprendi um pouco de ciência, de filosofia e outras inutilidades para aparelhar-me de objetividades.     Mas a memória é sempre traidora. E com o tempo nem sequer sabemos se era verdade o que aprendemos e recomeçamos novos ciclos de aprendizagem-desaprendizagem contínuos, eternos, pelo menos enquanto durarmos.     E tudo seca, ou quase tudo: seca a fonte da objetividade e de tudo fica talvez o gosto da linguagem, de onde nasce a quase-poesia que me retroalimenta.     Não nasci para ensinar coisa alguma, mas para eternamente alimentar-me de autoconhecimento e derramar-me em palavras, numa doce e, às vezes, dolorida entrega. Segue anexo link para meu livro de Poemas "PLANTANDO ENTRE LÁGRIMAS, COLHENDO A LIBERDADE": https://clubedeautores.com.b...